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Opinião
DR. DÁCIO EDUARDO LEANDRO CAMPOS
Presidente do CRBM – 1ª Região
presidencia@crbm1.gov.br
Pujantes irresponsáveis
Mais uma vez a “MALDITA POLÍTICA’ interferiu Não temos defesa: falta médico, equipamento, melhores que já passaram por lá.
na saúde e prejudicou a nação brasileira. leito hospitalar e gente preparada para atender o Hoje estamos um pouco atrapalhados, pois a
Não foi a primeira vez. povão. bagunça dos feriados antecipados nos faz adiar
Por décadas somos açoitados pelos ocupantes do Criamos, de novo, uma guerra de ricos contra eventos e comemorarmos O DIA DO BIOMÉDICO
Ministério da Saúde e pela irresponsabilidade deles pobres, com uma explicação simplista: o vírus foi (20/11) agora é programarmos o Natal para semama
ao produzir e conduzir a Tabela SUS. trazido pelos ricos e os pobres vão ser dizimados. que vem.
Foi preciso uma catástrofe, ou CORONA VÍRUS, E a doença pegou todo mundo, não há para onde Pior mesmo é a situação dos profissionais da
para escancarar projetos podres elencados pelo viajar e se esconder. saúde, a frente da desgraça, sem roupa, proteção,
Ministério. O pico já virou pico, a curva é só ascendente e a equipamento, além da incompreensão dos dirigentes
Aí, além de lentos e sem criatividade os ocupantes expectativa de nos livrarmos da pandemia é a pior do País que politizaram a pandemia.
deste governo ainda tiveram que confrontar os leigos possível. Quem tem fé, como eu, reza e torce pelos
e fortes defensores da economia. Já mudamos dois Ministros, temos um militar companheiros; quem não tem cuide-se, porque não
Tragédia anunciada: milhares de enfermos e de no comando da Saúde, o que não nos traumatiza tem salvação.
mortos; e previsão de outros milhares de óbitos. pois já tivemos José Serra, economista, como um dos Que Deus nos abençoe.
DR. YUSSIF ALI MERE JR
Presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e
Laboratórios do Estado de São Paulo
(FEHOESP e SINDHOSP) e do SindRibeirão
presidencia@sindhosp.org.br
Covid-19 pode ser um divisor de águas
Quase cinco milhões de casos de Covid-19 importante para que o sistema de saúde não entre em país. Acredito que essa movimentação pode levar
com mais de 320 mil mortes em todo o mundo. No colapso. Por ser o Estado mais populoso do país e a a uma nova conscientização da sociedade sobre a
Brasil, cerca de 290 mil casos com mais de 19 mil cidade de São Paulo uma das cinco maiores do mundo, importância do investimento em saúde e o papel
mortes. Estes são os números oficiais da pandemia os números de casos e mortes por aqui assustam, desse setor no desenvolvimento do Brasil.
na data de concepção desse artigo. O coronavírus mas precisam ser analisados com metodologia. E as Paralelamente, o setor privado de prestação
gerou uma crise mundial de saúde pública de estatísticas mostram que as medidas paulistas estão de serviços de saúde está fazendo sua parte na
proporção inimaginável, que desafia a medicina, a surtindo o efeito desejado. assistência aos doentes, colaborando com o poder
ciência, a economia mundial, os sistemas de saúde, Das 20 cidades brasileiras com maior público e fazendo a diferença. Aliás, ocupando
a organização e eficiência dos Estados e os limites e mortalidade por Covid-19 por grupo de 100 mil nessa pandemia o protagonismo que sempre teve,
direitos das sociedades. Alguns cientistas sociais já habitantes, nenhuma é paulista. Há cinco capitais afinal, sem os estabelecimentos privados de saúde
afirmam que o novo coronavírus simboliza o fim do nesse grupo: Belém (61 mortes por 100 mil); o Sistema Único de Saúde (SUS) não existiria. A
século 20, assim como a gripe espanhola marcou o Fortaleza (50 mortes por 100 mil); Manaus (48 por oportunidade para que uma maior integração entre
término do século 19. 100 mil); Recife (42 por 100 mil) e São Luiz (41 os setores público e privado de saúde realmente
É fato que nenhum sistema de saúde está por cem mil). Quando analisada apenas a maior ocorra nunca foi tão grande. Que saibamos
preparado para uma crise dessa magnitude, que incidência de casos por grupo de 100 mil, entre 20 aproveitá-la.
exige medidas sanitárias rígidas, organização e maior cidades brasileiras há apenas uma paulista: Jaci, Momentos de crises e dificuldades têm o
controle do sistema e disponibilidade de leitos de alta com 1.217 casos por grupo de 100 mil habitantes. poder de gerar iniciativas transformadoras. A
complexidade em quantidade suficiente para atender Guerras e pandemias têm, historicamente, pandemia escancarou os problemas da saúde e a
aos casos mais graves. No Brasil, o Estado de São o poder de acelerar mudanças. E o coronavírus sociedade exigirá respostas. Temos, portanto, a faca
Paulo, epicentro da doença, merece destaque. Agiu está fazendo isso. Não recordo de colaborações e o queijo nas mãos para resolver definitivamente
com rapidez, com base em recomendações técnicas tão significativas de empresas privadas em prol os problemas da Saúde no país. A pandemia de
e está conseguindo achatar a curva de transmissão, da Saúde como as que estamos presenciando no Covid-19 pode ser um divisor de águas.
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